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Mais um dos meus "nanoprojectos". Em apenas três aulas, os meus alunos tinham de concluir uma peça comemorativa dos 36 anos da revolução do 25 de Abril. Depois de um debate, ficou acordado que deveríamos criar algo que promovesse a ideia pela qual as conquistas do 25 de Abril não são eternas e precisam de uma "jardinagem constante".
A palavra "jardinagem" produziu a metáfora operativa adequada; depois de estabelecida esta ideia central foi só juntar um regador metálico que eu tinha na minha garagem. Os alunos trouxeram fio de nylon para simular a água que sai do regador para regar cada uma dessas conquistas de liberdade; enquanto uns fizeram com papel crepe e arame umas réplicas de cravos, outros lavavam e secavam vasos e outros ainda preparavam a terra. Finalemente, outros inventariavam 36 conquistas do 25 de Abril. Tudo coisas que o 25 de Abril impôs sobre a sociedade portuguesa. 36 vasos. 36 cravos. 36 conquistas. A florÓbidos ofereceu os vasos. O resto foi só trabalho e duas aulas apenas.
Quando concluímos, percebia-se que faltava ali algo. Criámos então um cartaz de três metros onde ficariam algumas ideias soltas: nomes dos capitães de Abril, membros da Junta de Salvação Nacional, líderes partidários, etc., todos circundados pelas expressões "eu", "tu" e "nós", por sermos todos, enfim, herdeiros e transmissores do que de mais bonito e importante nos trouxe o 25 de Abril de 1974.
Finalmente pedi-lhes que pusessem por ali os seus próprios nomes. Não para que assinassem o trabalho, mas por serem eles também os combatentes diários e futuros da liberdade. Fiéis e pacientes jardineiros das frágeis conquistas de Abril.
A palavra "jardinagem" produziu a metáfora operativa adequada; depois de estabelecida esta ideia central foi só juntar um regador metálico que eu tinha na minha garagem. Os alunos trouxeram fio de nylon para simular a água que sai do regador para regar cada uma dessas conquistas de liberdade; enquanto uns fizeram com papel crepe e arame umas réplicas de cravos, outros lavavam e secavam vasos e outros ainda preparavam a terra. Finalemente, outros inventariavam 36 conquistas do 25 de Abril. Tudo coisas que o 25 de Abril impôs sobre a sociedade portuguesa. 36 vasos. 36 cravos. 36 conquistas. A florÓbidos ofereceu os vasos. O resto foi só trabalho e duas aulas apenas.
Quando concluímos, percebia-se que faltava ali algo. Criámos então um cartaz de três metros onde ficariam algumas ideias soltas: nomes dos capitães de Abril, membros da Junta de Salvação Nacional, líderes partidários, etc., todos circundados pelas expressões "eu", "tu" e "nós", por sermos todos, enfim, herdeiros e transmissores do que de mais bonito e importante nos trouxe o 25 de Abril de 1974.
Finalmente pedi-lhes que pusessem por ali os seus próprios nomes. Não para que assinassem o trabalho, mas por serem eles também os combatentes diários e futuros da liberdade. Fiéis e pacientes jardineiros das frágeis conquistas de Abril.
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